quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Iron Maiden: o número da besta no topo da pirâmide


O número da besta ("The number of the beast") tem despencado em recentes negociações. O livro da revelação, do temido 666, mencionado pelo IRON MAIDEN em 1982, ao redor de outras respeitáveis fontes, tem sido diminuído para 616 por alunos da Oxford University, citando o mais recente e conhecido texto do terceiro século.

O Maiden, enquanto isso, espertos negociadores que são, tem cuidadosamente recalibrado sua decolagem. O número dessa besta é 757. E este é o número de um avião. E da barriga deste avião deve surgir mais de 6 cabeças, 12 chifres, 60 escravos carregando pesadas 12 toneladas de uma parafernália faraônica e a versão do meio dos anos 80 de um zumbi chamado Eddie.

“Espere muito de Egito, muito do [álbum] 'Powerslave'" prediz o vocalista Bruce Dickinson, o co-piloto do avião de passageiros macabramente pintado e customizado para a turnê de 2008 da banda. “Nós estaremos acionando todos os motores e o discurso de Churchill e toda aquela coisa de ‘Aces High’”

Para aqueles não muito versados na sabedoria IRON MAIDEN, isso tudo é provavelmente tão compreensível quanto um texto em Armênio antigo. Mas para aqueles que realmente acreditam, que tem passado os últimos 15 anos procurando nos céus enquanto tocam 'Seventh Son Of A Seventh Son' de trás para frente, é a realização de uma profecia do Heavy Metal.

“Nós podemos garantir que estamos trazendo um grande show. Estamos trazendo todo o palco da pirâmide, e basicamente tudo dos anos 80", bradou o guitarrista Murray, o primeiro a se juntar ao baixista Steve Harris no principiante IRON MAIDEN do meio dos anos 70.

Ele nem poderia ter sonhado que os maiores anos da banda seriam os 30 anos seguintes. "A Matter of Life and Death", o 14º álbum decorado com a face morta-viva do mascote da banda Eddie, hit número 1 em 10 países e Top 10 em outros 18 países em 2006. A segunda geração dos veteranos do Metal seguiu para esmagar seus antecessores (BLACK SABBATH, DEEP PURPLE), seus contemporâneos (PRIEST, MOTÖRHEAD), e os outros em sua sombra com uma enorme turnê mundial que suplantou o público do METALLICA e GUNS 'N' ROSES no Donington Festival, e se colocou no topo com 250.000 headbangers no Rio de Janeiro.

“É inacreditavelmente real”, diz Murray com o ar de um esquilo inglês. “Nós nunca nos importamos com isso... nossa atitude tem sido tentar fazer o melhor álbum que pudermos, depois sair em turnê e colocar tudo em um grande show, ter uma boa performance e tocar bem, e apenas se divertir e aproveitar".

O artigo completo (em inglês) está no www.theage.com.au.





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